quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

História de um gel de banho

Era uma vez um gel de banho de manteiga de karité comprado na Yves Rocher numa promoção. Esse gel de douche viveu feliz guardado no armário das reservas de produtos cosméticos de uma menina também ela feliz por ter feito uma tão boa compra, durante 2 meses. Certo dia, a menina decide levar o gel de banho para o ginásio e esqueceu-se do dito após o banho, no vestiário. No dia seguinte, foi inocentemente perguntar à recepção do ginásio se alguém tinha entregue o seu magnífico gel de banho de manteiga de karité comprado na Yves Rocher utilizado uma só vez. "Não, tenho aqui um champôo, é isto?". (momento de silêncio).

Mudemos o tom da história.

À menina que ficou com um gel de douche encontrado por acaso no vestiário feminino do ginásio na terça-feira passada, quando chegou da aula de zumba, aula essa que precedeu à de CAF, a essa menina, que se deve ter dito "Oh, olha aqui um gel de douche perdido, consciência... Coitadinho, deve ter-se querido perdido sozinho! Achas que se ficar com ele, consciência, é roubar?! É claro que não, consciência, porque aquela que o deixou cá talvez se esqueça que algum dia possuiu tal gel de douche, ainda por cima, utilizado uma só vez!".

Minha querida menina... Já que nunca te foi explicado que entregar coisas perdidas é cidadania, eu passo-te a explicar a coisa de forma simples: R-O-U-B-A-R É P-E-C-A-D-O!

1 comentário:

Clementine disse...

Oh que situação. *