Ando à rasca das dores lombares!
É que dormir em Viseu, numa cama com um colchão que mais parece em forma de barco é dose :s Daqui a dias, levanto-me curvada ou para a frente, ou para trás, ou para os lados, na pior das hipóteses.
Mas para não bastar, as dores de garganta e a minha voz quase literalmente "entupida" temem em permancer há mais de uma semana.
Sim, porque na passada Sexta-feira, quando aterrei de Viseu em Santa Maria da Feira, fui ao Hospital, dado que já nem conseguia engolir o almoço desse dia. Não disse a ninguém, e a minha mãe quase me batia por não lhe ter dito nem a ela, nem a ninguém que andava assim mal... lol.
Quando cheguei lá, cansada e mais não sei quê... Aparece-me um Enfermeiro a fazer a Triagem de Manchester.
Pergunta-me ele..."Então que se passa?". Eu respondi que estava com amigdalite.
Ele, no seu ar mais natural deste mundo, pergunta-me: "Então e ainda tem as suas amígdalas?".
Daaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! "Tenho sim, e bem salientes!" - respondo eu.
Saio com a "coleira" verde, e espero 2h para ser atendida pelo médico e esperar por um raio de antibiótico.
Pelo meio, assisto a cenas do género uma mulher quase a rebentar uma porta para ir buscar um lenço a um gabinete, a reclamar do tempo de espera de 6h na secretaria, e a confrontar-se com o segurança pelo episódio da espera; um senhor a cair de uma cadeira de rodas, impaciente pelo tempo de espera... Bolas! Eu fui atendida em 2h, e achei muito, mas esperar 7h?!
Lá fui atendida...
Médico brasileiro... Vai sair risota:p É sempre assim.
Entro.
"Então, que se passa?". pergunta-me, sorrindo, no seu sotaque (quando um médico sorri, reconforta-me logo... como é possível?).
"Estou com amigdalite", respondo quase sem conseguir falar. "Tive um episódio de epistáxis na Quarta, e a partir daí começaram as dores de garganta...".
Ele avalia-me a temperatura timpânica com o termómetro electrónico. 36º.
"Dores musculares? Congestionamento nasal?"...
Respondo eu própria também admirada com o meu diagnóstico... "Nada, nada... Só isto.".
Pega na espátula e no foco de luz, e manda-me dizer o típico "aaaaaaaahhhhhhhhh, eeeeeeeehhhhhhhhh".
"Com uma garganta assim, sem mais nenhum tipo de dor... Então e já viu como está? Devia ter curiosidade, dado que já percebi que gosta da área...", diz-me em ar de gozo soft :p
"Não... Até tenho medo!", respondi, rindo-me.
"Venha cá ao espelho, que eu mostro-lhe", pediu-me ele com tamanha simpatia.
"O que vê?", oiço perguntar-me do meu lado direito., enquanto abro a boca.
"Bem, o lado esquerdo está quase literalmente fechado".
"Esse lado nem é o pior", diz-me ele.
Ainda podia estar pior do que a parede do lado esquerdo quase encostar à úvula?
:-o
Olho mais fixamente para o direito, abrindo de novo a boca.
"Tenho pus do lado direito!!!!!!", quase berrei quando vi. "Que nojo!", exclamei, agoniada com a minha própria amígdala direita. Credo!
Ele riu-se.
Sentámo-nos.
Ele olha-me nos olhos... "Então e espera 3 dias por um antibiótico?".
Pois... Quase me enterrei na cadeira. "É que não tive tempo de ir ao médico antes..." (que ideia! Nem parece que estás a estagiar num... HOSPITAL!).
"Então e quer um de tomar 1x/dia, 2 ou 3?", com ar de quem me dá o poder o decisão e a oportunidade de me sentir importante.
"2... Dá-me mais jeito de 12h/12h...".
"Então sabe o que vai tomar, não sabe?".
"Sei...", já farta de tomar o mesmo antibiótico sempre que estou com dores de gargante... CLAVAMOX.
Passou-me a receita imprimida.
Despede-se com um aperto de mão e o desejo de que fique boa rápidamente.
Saio.
Atendida em 1/3 do tempo das restantes pessoas, e ainda vi a minha amígdala direita mais que purulenta... Que dia fantástico :p
É que dormir em Viseu, numa cama com um colchão que mais parece em forma de barco é dose :s Daqui a dias, levanto-me curvada ou para a frente, ou para trás, ou para os lados, na pior das hipóteses.
Mas para não bastar, as dores de garganta e a minha voz quase literalmente "entupida" temem em permancer há mais de uma semana.
Sim, porque na passada Sexta-feira, quando aterrei de Viseu em Santa Maria da Feira, fui ao Hospital, dado que já nem conseguia engolir o almoço desse dia. Não disse a ninguém, e a minha mãe quase me batia por não lhe ter dito nem a ela, nem a ninguém que andava assim mal... lol.
Quando cheguei lá, cansada e mais não sei quê... Aparece-me um Enfermeiro a fazer a Triagem de Manchester.
Pergunta-me ele..."Então que se passa?". Eu respondi que estava com amigdalite.
Ele, no seu ar mais natural deste mundo, pergunta-me: "Então e ainda tem as suas amígdalas?".
Daaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! "Tenho sim, e bem salientes!" - respondo eu.
Saio com a "coleira" verde, e espero 2h para ser atendida pelo médico e esperar por um raio de antibiótico.
Pelo meio, assisto a cenas do género uma mulher quase a rebentar uma porta para ir buscar um lenço a um gabinete, a reclamar do tempo de espera de 6h na secretaria, e a confrontar-se com o segurança pelo episódio da espera; um senhor a cair de uma cadeira de rodas, impaciente pelo tempo de espera... Bolas! Eu fui atendida em 2h, e achei muito, mas esperar 7h?!
Lá fui atendida...
Médico brasileiro... Vai sair risota:p É sempre assim.
Entro.
"Então, que se passa?". pergunta-me, sorrindo, no seu sotaque (quando um médico sorri, reconforta-me logo... como é possível?).
"Estou com amigdalite", respondo quase sem conseguir falar. "Tive um episódio de epistáxis na Quarta, e a partir daí começaram as dores de garganta...".
Ele avalia-me a temperatura timpânica com o termómetro electrónico. 36º.
"Dores musculares? Congestionamento nasal?"...
Respondo eu própria também admirada com o meu diagnóstico... "Nada, nada... Só isto.".
Pega na espátula e no foco de luz, e manda-me dizer o típico "aaaaaaaahhhhhhhhh, eeeeeeeehhhhhhhhh".
"Com uma garganta assim, sem mais nenhum tipo de dor... Então e já viu como está? Devia ter curiosidade, dado que já percebi que gosta da área...", diz-me em ar de gozo soft :p
"Não... Até tenho medo!", respondi, rindo-me.
"Venha cá ao espelho, que eu mostro-lhe", pediu-me ele com tamanha simpatia.
"O que vê?", oiço perguntar-me do meu lado direito., enquanto abro a boca.
"Bem, o lado esquerdo está quase literalmente fechado".
"Esse lado nem é o pior", diz-me ele.
Ainda podia estar pior do que a parede do lado esquerdo quase encostar à úvula?
:-o
Olho mais fixamente para o direito, abrindo de novo a boca.
"Tenho pus do lado direito!!!!!!", quase berrei quando vi. "Que nojo!", exclamei, agoniada com a minha própria amígdala direita. Credo!
Ele riu-se.
Sentámo-nos.
Ele olha-me nos olhos... "Então e espera 3 dias por um antibiótico?".
Pois... Quase me enterrei na cadeira. "É que não tive tempo de ir ao médico antes..." (que ideia! Nem parece que estás a estagiar num... HOSPITAL!).
"Então e quer um de tomar 1x/dia, 2 ou 3?", com ar de quem me dá o poder o decisão e a oportunidade de me sentir importante.
"2... Dá-me mais jeito de 12h/12h...".
"Então sabe o que vai tomar, não sabe?".
"Sei...", já farta de tomar o mesmo antibiótico sempre que estou com dores de gargante... CLAVAMOX.
Passou-me a receita imprimida.
Despede-se com um aperto de mão e o desejo de que fique boa rápidamente.
Saio.
Atendida em 1/3 do tempo das restantes pessoas, e ainda vi a minha amígdala direita mais que purulenta... Que dia fantástico :p
4 comentários:
Espero que já estejas a 100% :D
Besito
essa amigdalite que te fez ficar com voz tipo a da Isabel Figueira, já passou?
como em casa de ferreiro costuma haver espeto de pau, espero que te estejas a cuidar como deve ser,e fujas ao provérbio, para que fiques bem.
se o colchão é assim tão desconfortável, que tal dormires no saco cama? com as noites a aquecer, pegas no saco-cama, vens para a varanda, e adormeces a contar estrelas, para acordares a ver o nascer do sol . :-)
cuida-te!!
Jinhos e coiso i tal!! :-))
ass: sofá-cama
as melhoras sim ;)
e resto de bom estágio aí.
bjinhos
Eu tou com problemas no meu gémeo direito :( buhaaaaaaa
Melhoras deepzinha!
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