A vulnerabilidade do ser humano e o contraste com a força interna que pode emergir continuam de me fascinar.
Todos somos um pouco esquizofrénicos, imaginando uma outra vida por vezes, ou aceitando e lutando por sermos melhores noutros momentos.
Haja momentos para estratificar as idéias. Da psiquiatria, está o hospital cheio.
O certo e o errado, o aceitável e o inaceitável, o moralmente aceite e a decadência…
Vivemos entre este limbo permanente.
E últimamente apenas gostava de poder dormir, não pensar, o blackout durante umas horas após desligar a corrente.
Ter tempo… Para viver para mim…
Demorei até há pouco para fazer o luto do lugar e o tempo que o catolicismo ocupou na minha vida.
O altruísmo e a salvação nunca fizeram sentido e agora sei porquê.
É tudo uma questão de evolução e de dar uma segunda oportunidade, de entender o que vale a pena ou do que não precisamos. A energia… Masculina e feminina… O que é esperado e programado para que cada acto seja explicado e evoluído.
O tempo não se perde, escolhe-se onde se quer investi-lo…
Não sei simular, não sei mentir, não sei fazer de conta.
Por mais que me digam que por vezes é uma boa estratégia para se obter aquilo que se pretende, então prefiro ficar sem.
Sou assim: clara, directa, transparente. E cada vez o Mundo (refiro-me aos humanos, pois claro) me decepciona mais por não o ser.
O espaço para a autenticidade morreu. Somos todos clones, expostos em redes sociais.
Foi o desabafo do dia.
Talvez este blog ressuscite… Está em vias de…
Fui ontem à estreia do "The Batman".
Para mim, apesar do actor principal não ter estofo para o papel, amei o filme.
2h58 de suspense, banda sonora de nos colar à cadeira, planos de imagem simplesmente nunca vistos... História desenvolvida de forma coerente.
Depois de 2 anos sem filmes que me arrepiassem, ei-lo.
Preciso urgentemente de um "descomplicómetro".
A maltinha anda muito nervosa e sem rumo.
Nem sem COVID-19 isto lá vai.
